segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Vá vento!

Ó vento tolo que ousa soprar em meu rosto!
 Um ar quente que se confunde com o hálito um dia esquecido.
Não me toque com o seu calor repentino,
 Nunca mais quero ouvir suas palavras frias ao meu ouvido.
Vento tolo que corta meu rosto e minha alma!
Que teima em me seguir ao frio,
 Deixe quieto meus pés sem meia e a toca que cobre o alto da cabeça
Não preciso de você vento frio! Sopre e vá embora! Sopre e vá!

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